[pt] SUA FRAQUEZA FOI SUA FORÇA: A PLASTICIDADE EM RAÍZES DO BRASIL DE SÉRGIO BUARQUE DE HOLANDA
Ano de defesa: | 2013 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=21293&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=21293&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.21293 |
Resumo: | [pt] Esta dissertação tem como objetivo analisar o papel da plasticidade em Raízes do Brasil, livro de estreia de Sérgio Buarque de Holanda. Para tanto, é necessário avaliar o caráter plástico do português adventício em relação aos demais elementos da herança ibérica – elementos que compõem o tradicionalismo na sociedade brasileira, isto é, resistem à emergência de traços do racionalismo moderno. Como parâmetro para a definição do que é moderno, a obra de Max Weber pode ser útil por fornecer um exemplo negativo da herança ibérica: o ascetismo intramundano das vertentes puritanas do protestantismo. Essa referência teórica permite opor, por um lado, uma ética de conquista do mundo animada pelos valores religiosos protestantes e, por outro lado, uma ética de adaptação ou ajustamento ao mundo, postura condizente ao caráter plástico do colonizador português nos trópicos. Assim, delineia-se um panorama da plasticidade que, ao mesmo tempo em que permite a permanência de elementos atávicos em nossa sociedade, viabiliza o sucesso da colonização portuguesa. |