Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Silva, Anniele Martins |
Orientador(a): |
Silva, Giselia Alves Pontes da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/13265
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Resumo: |
A presença de alterações posturais é cada vez mais frequente entre adolescentes do sexo feminino e o hábito de usar calçados com salto alto contribui para o desalinhamento postural. O objetivo desse estudo foi investigar as repercussões do uso do calçado de salto alto na postura de adolescentes com idade entre 11 e 15 anos. Foram avaliadas 96 adolescentes e divididas entre usuárias e não usuárias com calçado de salto alto, com mediana de idade de 13 anos. Para a avaliação postural foram feitas marcações nos pontos anatômicos; captura de imagens na vista anterior, lateral direita e posterior; e análise das imagens através do software Fisiometer Posturograma. As adolescentes responderam um questionário sobre os calçados utilizados, a frequência e tempo de uso e também o tipo de transporte da mochila escolar. Observou-se uma maior ocorrência de hipercifose torácica (p=0,02) e maior ângulo de cifose (p=0,02) nas usuárias quando comparadas com não usuárias. Já em relação à lordose lombar, 87,5% das usuárias apresentaram uma curvatura normal. Quanto aos membros inferiores as usuárias apresentaram maior frequência de joelho flexo (p=0,00) e tornozelo varo (p= 0,01). Foi encontrada uma correlação inversa (r=-0,33 e p=0,02) entre o ângulo de anteriorização da cabeça e as horas de uso por semana nas usuárias. Conclui-se que o hábito de usar salto alto na adolescência parece influenciar nas alterações posturais da coluna vertebral e dos membros inferiores. Contudo, questões como a altura mínima do salto e o tempo de uso que promove o desalinhamento postural, ainda precisam ser investigadas |