Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Pezzan, Patricia Angelica de Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5163/tde-09122009-164331/
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Resumo: |
Durante a infância e a adolescência, ocorrem várias mudanças posturais, em função dos ajustes necessários para a estruturação e definição da postura. A postura sofre mudanças por causa da influência hormonal que ocorre com o início da puberdade e com o crescimento musculoesquelético. Sendo assim, as fases pré puberal e puberal, são cruciais para o desenvolvimento de uma boa postura. Além disso, alterações de sobrecarga durante esta fase, podem interferi no desempenho do aparelho locomotor. Dentre os fatores, que influenciam essas variáveis, está o uso dos calçados de salto alto que vêm se tornando cada vez mais precoce e freqüente nesta população. O objetivo, deste estudo foi avaliar a influência dos calçados de salto alto na postura e na marcha de adolescentes ente 13 a 20 de idade. Foi realizado com adolescentes do sexo feminino, para o estudo postural e impressão plantar avaliadamos 50 adolescentes do grupo não usuárias (GNU) de calçados de salto alto e 50 do grupo usuárias (GU). O estudo postural foi feito por fotografias nas condições descalça e com salto anabella e analisadas pelo software SAPO. Os ângulos medidos foram: lordose lombar, alinhamento horizontal da pelve, ângulo do joelho, ângulo tíbio társico, ângulo frontal do membro inferior direito (D) e esquerdo (E), ângulo Q (D) e (E) e ângulo do retropé (D) e (E). Através da impressão plantar analisamos o Índice de Chippaux-Smirak. O estudo da marcha foi realizado com 11 adolescentes no GNU e 9 do GU. Através da plataforma de força analisamos a força reação do solo nas condições descalça e com o salto. Os dados foram submetidos a análises descritivas. Foi adotado um nível de significância de 5%. Na comparação entre as condições, encontramos com o uso do salto no GNU: retificação lombar, retroversão pélvica, aumento do ângulo tíbio-társico, aumento do valgo de joelhos e patelar e varo de retropé. Já para GU, encontramos as mesmas modificações que no GNU, porém com variações diferentes e com exceção apenas para o ângulo lombar que apresentou hiperlordose e ângulo pélvico com anterversão. Na comparação entre os grupos, observamos na condição descalça que o GU apresentou menor ângulo da lordose lombar, maior anteversão, menor ângulo tíbio társico, maior valgismo de joelho e patela. Já na condição com o salto o GU apresentou o ângulo de lordose lombar menor, ângulo pélvico com postura inversa ao do GNU, acentuação do valgismo patelar que manteve os grupos diferentes e embora ambos tenham apresentado varo de retropé, o GU mostrou um valor maior. O arco longitudinal se mostrou diferente com valores menores para o GU e classificadas com pés normais enquanto que o GNU foi classificado com pés intermediários. Na marcha, o tempo de apoio total e menor força vertical na comparação entre os dois grupos se apresentaram menor para GU nas duas condições. A taxa de crescimento do segundo pico foi maior na condição descalça para GU e a taxa de crescimento do pico passivo foi maior na condição descalça em ambos os grupos. A variável pico passivo apresentou-se em ambos os grupos nas duas condições. Concluímos que o calçado de salto rígido influenciou de forma significante os ângulos posturais, tanto na observação aguda no GNU, como na observação de uso crônico como no GU, assim como, observado no arco plantar e em algumas variáveis da força reação do solo vertical. |