Analise da postura pela fotogrametria em escolares

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Azevedo, Liliana Aparecida de Paula [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/106399
Resumo: O presente estudo teve por objetivo contribuir para a melhora dos métodos de aquisição e processamento dos dados em fotogrametria para análise da postura, desenvolvendo para isso uma adaptação de baixo custo nos marcadores de superfície para estimar as curvaturas da coluna vertebral no plano sagital, buscar evidências e correlações da postura da coluna vertebral com a postura corporal e com os tipos de pés em escolares. A metodologia utilizou marcadores de superfície e hastes de prolongamento nos processos espinhosos das vértebras torácicas e lombares para determinar as relações e os valores angulares, utilizando o programa CorelDRAW X5®. A classificação dos tipos de pés foi realizada através das impressões plantares em papel utilizando o método descrito por Cavanagh e Rodgers (1987). As médias angulares da coluna vertebral e da postura foram comparadas e correlacionadas entre si bem como com os tipos de pés e com os dados antropométricos através dos testes de t Student, ANOVA, Kuskal-Wallis e Coeficiente de Correlação de Pearson. Para todo o estudo o nível de significância estatístico adotado foi 5%. Participaram do estudo 49 escolares com idade média de 8 anos e 5 meses, sem qualquer indício de patologia ortopédica e/ou neurológica. Nesta amostra não foi possível correlacionar a postura da coluna vertebral no plano sagital com os ângulos estimados da postura corporal, tampouco com a classificação do arco longitudinal medial. Entretanto, foi possível evidenciar que o aumento do ângulo de inclinação torácica leva à diminuição do ângulo de inclinação lombar no plano sagital e que a protrusão de cabeça pode gerar uma maior tendência ao padrão de flexão de cabeça, sendo possível em raciocínio inverso. Notou-se, ainda, que nas crianças acima do peso ocorreu o aumento do ângulo de inclinação lombar