Transtorno mental, cuidado e estigma : uma análise da assistência à saúde mental no cotidiano da atenção primária
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Sociologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40126 |
Resumo: | Este estudo objetivou analisar o exercício dos trabalhadores e profissionais de saúde no cuidado à saúde mental na atenção básica à saúde. Meu objetivo foi compreender como esses trabalhadores e profissionais entendem o fenômeno dos transtornos mentais e como isso se relaciona com o cuidado oferecido às pessoas com transtorno mental, o estigma e a superação do estigma. Meu referencial teórico foi composto principalmente pela fenomenologia social, a teoria das representações sociais, a teoria sociológica das profissões e reflexões humanísticas sobre os transtornos mentais. Desse modo, discuti a construção social da realidade, as dimensões sociais dos transtornos mentais, a visão médica sobre as doenças mentais e a relação entre o fenômeno do estigma e os transtornos mentais. Os dados foram construídos a partir de entrevistas e de pesquisa documental e investigados por meio de técnicas de análise de conteúdo. No meu capítulo de análise, examinei as diretrizes oficiais para a atenção à saúde mental na atenção básica, o contexto estadual da atenção básica e os aspectos gerais dos Municípios de Caruaru e Agrestina. Analisei também as entrevistas de duas equipes de trabalhadores e profissionais dos municípios citados. Por fim, concluo que a rede de atenção psicossocial é precária, a oferta assistencial é formada por uma atenção reducionista e centrada no uso de medicamentos, os trabalhadores não possuem a formação ideal e suas concepções sobre transtornos mentais diferem das encontradas nas diretrizes oficiais. Consequentemente, no cuidado aos transtornos mentais existe a presença do estigma e este é o último instrumento utilizado para a normalização e compreensão nas interações sociais. |