Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Barretto, Raquel Silva |
Orientador(a): |
Figueiredo, Ana Elisa Bastos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/19348
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Resumo: |
A presente investigação teve como objetivo estudar a percepção dos profissionais de saúde mental sobre o estigma como expressão de violência em relação aos pacientes com transtornos mentais internados em Unidade Psiquiátrica em Hospital Geral. A pesquisa foi realizada em um Hospital Universitário, situado no município do Rio de Janeiro. Realizou-se uma pesquisa exploratória, descritivo-analítica com abordagem qualitativa, em que 06 (seis) profissionais da equipe de saúde mental - psiquiatras e enfermeiros - responderam a uma entrevista semi-estruturada. A forma de análise dos dados colhidos nas entrevistas foi a análise temática. Os profissionais apresentaram maior compreensão sobre violência, ao passo que não demonstraram familiaridade com o termo estigma. Apesar disso, houve concordância sobre a relação do estigma com a violência. Reconhecem que esse fenômeno é presente nas práticas profissionais sendo que o estigma enquanto expressão da violência se dá de forma naturalizada, sendo difícil identificá-la no âmbito institucional. O estigma como expressão da violência segundo os entrevistados interfere na relação saúde e doença e pode agravar o sofrimento mental. Os profissionais de saúde mental se consideram agentes de mudança: eles têm um papel importante na desconstrução dos seus próprios estigmas e nas reproduções sociais, para isso é necessário estarem capacitados e compreenderem sobre o campo no qual estão inseridos. |