Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Nascimento, Alvaro Botelho de Melo |
Orientador(a): |
Fontes, Breno Augusto Souto Maior |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/13983
|
Resumo: |
Este trabalho tem como objetivo analisar as relações estabelecidas entre pessoas com um transtorno psíquico, a partir de sua participação em um espaço terapêutico particular, mais especificamente a terapia comunitária. Nosso intuito com a análise é compreender como tais relações permitem aos atores envolvidos fortalecer seus antigos laços afetivos, construir novos laços e enfrentar os infortúnios que acompanham seu transtorno, especialmente as situações de estigma. Para tanto, nas próximas páginas se apresentará uma discussão teórica sobre transtornos mentais, através da perspectiva da sociologia do desvio, bem como um debate sobre as características do estigma e também sobre os aspectos das redes sociais como potenciais instrumentos de resiliência. Os dados da pesquisa foram coletados através de entrevistas e de um diário de campo, fruto de visitas as rodas de terapia comunitária. No capítulo de análise são apresentadas informações gerais sobre a terapia comunitária e sobre o grupo que acompanhei em particular, sobre o bairro e suas características diversas, sobre o perfil dos participantes, bem como enxertos do que pude viver em meu campo e das entrevistas, todos os dados foram analisados através da técnica de análise de conteúdo. Por fim, se concluiu que a Terapia é um espaço de conforto e desconstrução da imagem de louco entre os seus participantes, que propicia a oportunidade de viver um florescimento da sociabilidade de uma determinada maneira e transforma os atores envolvidos, afastando-os de emoções negativas e propiciando motivação, autoestima e bem estar, sem contudo, impactar de maneira mais profunda sua relação com a comunidade da qual fazem parte. |