Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
CARVALHO, Carlos André Rodrigues de |
Orientador(a): |
NINO, Maria do Carmo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Letras
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/15036
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Resumo: |
A proposta desta dissertação é mostrar que o tropicalismo, última das vanguardas poéticas contemporâneas brasileiras, que tem início em outubro de 1967 e termina em dezembro de 1968, ao pregar uma estética inclusiva, de convivência de opostos, travava um diálogo com pelo menos outras três vanguardas poéticas anteriores: concretismo (1957), poesia praxis (1962) e violão de rua (1962). Com isso, o tropicalismo destrói a teoria difundida entre os críticos literários de que as gerações artísticas mais novas entram em cena negando necessariamente as gerações anteriores. Os compositores tropicalistas, na medida em que operam com a idéia de inclusão tomando-a como próprio fundamento de seu projeto estético, não se aproximam apenas da tradição da área em que atuam – música popular – mas outras áreas como as artes plásticas, o cinema e a literatura de vanguarda. Por isso, a estética de inclusão tropicalista não incorpora, de forma crítica, apenas Carmen Miranda e Vicente Celestino ou a bossa nova. As letras dos compositores tropicalistas, além de afinidades com os procedimentos da poesia concreta, como já foi mostrado em tantos trabalhos, acadêmicos ou não, também se aproximam de outras vanguardas poéticas – aliás opostas a esta última – como o poesia praxis e o violão de rua. Essas afinidades são encontradas tanto nos procedimentos como em forma de dialogismo. |