[pt] A POÉTICA DA CONSCIÊNCIA DE JUAN CARLOS MESTRE
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=25450&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=25450&idi=4 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.25450 |
Resumo: | [pt] A trajetória poética de Juan Carlos Mestre (León, España, 1957) se urde em diversas geografias cujos contextos influem de forma determinante no seu pensamento poético: a visão melancólica e trágica de Villafranca del Bierzo, sua cidade natal; a agitada Barcelona dos movimentos de oposição ao franquismo, onde o poeta realizou estudos universitários; o âmbito chileno, entre utopia e desgraça, durante os últimos anos da ditadura de Augusto Pinochet; a Madri de finais dos anos oitenta, recém inserida na democracia; a Roma contemporânea vista pelo poeta como símbolo dos discursos dominantes; e, finalmente, a Madri atual, marcada pela crise econômica e o surgimento de novos movimentos sociais. Estas experiências modelam uma vocação renovadora e dessacralizadora, portadora de uma consciência poética onde confluem diversas tradições: o romantismo, o surrealismo e os movimentos de ruptura da segunda metade do século XX. A poética de Juan Carlos Mestre articula-se não apenas por uma experiência objetiva, mas também pela indagação nos campos da memória, nas zonas vedadas pelas interdições, nas margens da razão, tudo isto com uma vontade delirante que se explicita em uma expressão desbordada, empenhada em restituir, por meio da imaginação e dos sonhos, o lugar preponderante da palavra no mundo. |