Da poesia concreta ao poema-processo: um passeio pelo fio da navalha.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Carvalho, Helba
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8149/tde-04072002-103858/
Resumo: A proposta desta dissertação é discutir a polêmica trajetória das vanguardas poéticas brasileiras, representadas pela poesia concreta, neoconcreta, praxis e poema-processo, com base na análise de alguns procedimentos técnicos, conceitos teóricos e princípios formais apresentados nos principais textos (manifestos e plataformas) e práticas poéticas desses movimentos. Feita uma revisão crítica do conceito de vanguarda e suas aporias no contexto da crise do Modernismo na segunda metade do século XX, foram discutidos alguns impasses estético-políticos, teóricos e práticos dessa poesia de vanguarda, diante do cenário sociocultural brasileiro dos anos 1950 e 1960. Se, por um lado, a necessidade programática de afirmar o "novo" nos grupos vanguardistas lançou alguns procedimentos técnicos e princípios formais que, principalmente com a poesia concreta, incidiram no campo da crítica literária e do ensino das letras nas universidades, por outro, retomou e radicalizou velhas categorias futuristas, cubistas, construtivistas e modernistas de 1922.