Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
da Conceição Araújo, Maria |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1730
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Resumo: |
O estudo tem como objetivo identificar de que forma a proposta participativa do governo estadual se materializa na gestão da política pública de esporte e lazer através do projeto Idosos em Movimento tomando como eixo central a relação entre a concepção de gestão participativa proposta pelo governo e o que efetivamente ocorre ao nível concreto de uma política pública específica. O trabalho tomou como referência teórico-metodológica os elementos postos pela abordagem dialética histórico-estrutural, buscando apreender tantos os aspectos quantitativos como qualitativos constitutivos da realidade social por meio dos quais se expressam os aspectos relacionados ao objeto de estudo. A opção pelo projeto "Idosos em Movimento" se deu em função do mesmo apresentar-se como um projeto modelo da Diretoria de Esportes e apresentar características participativas que o diferenciavam das demais ações desenvolvidas por aquela diretoria. Os dados foram levantados através de documentos oficiais referentes a concepção do projeto "Idosos em Movimento" e de entrevistas com os gestores e lideranças dos grupos de 3a idade da capital e área metropolitana. As análises dos dados revelaram uma distanciamento entre a proposta participativa do governo estadual e o que efetivamente ocorreu ao nível da prática concreta do projeto "Idosos em Movimento". Os dados apontaram ainda para o fato que a gestão do projeto se caracteriza como tradicional na medida em que as decisões foram centralizadas pela tecnocracia, não havendo inversão de prioridades. A sociedade participa apenas de questões secundárias não tendo oportunidade de influir na concepção e no possível redirecionamento do mesmo |