Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
CARVALHO, Larissa Beatriz Lisboa |
Orientador(a): |
GUIMARÃES, Rafael Lima |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Genetica
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/36227
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Resumo: |
A síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), causada pela infecção do vírus da imunodeficiência humana (HIV), afeta milhões de pessoas no mundo. As mortes relacionadas à doença vêm reduzindo, principalmente devido à terapia antirretroviral altamente ativa (HAART). Há variação na resposta aos antirretrovirais e muitos pacientes não alcançam o sucesso virológico, definido como carga viral indetectável após seis meses de terapia. Polimorfismos em genes codificantes de proteínas presentes em vias farmacocinéticas de antirretrovirais podem afetar a resposta terapêutica. O presente estudo visa identificar polimorfismos genéticos associados à falha virológica da HAART. Foram recrutados 137 pacientes em tratamento em Recife-PE para um estudo de caso-controle (38 falhas e 99 sucessos). Foram analisadas variáveis clínicas e epidemiológicas, como sexo, idade, terapia, carga viral e contagem de células T-CD4+ pré-tratamento, porém nenhuma esteve associada à falha. Nove polimorfismos em sete genes (ABCB1, ABCG2, ABCC1, CYP1A2, CYP2A4, CYP2A6, CYP2B6) foram genotipados. Análises estatísticas indicaram associação entre os polimorfismos rs1128503 e rs2235048 do gene ABCB1 e a falha (OR=0,4; p=0,005 e OR=0,5; p=0,03). Análises por regressão logística mostraram que o polimorfismo rs1128503 (ABCB1), sexo masculino e carga viral pré-tratamento estiveram associados à falha virológica (OR=0,03, p=0,009; OR=.25,6, p=0,005 e OR=8337, p=0,003, respectivamente). Os resultados podem contribuir para uma terapia mais personalizada, auxiliando na identificação de pacientes com risco de falha, além de acrescentar informações sobre como a variabilidade genética pode afetar a resposta à HAART. |