Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Coelho, Antonio Victor Campos |
Orientador(a): |
Crovella, Sergio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/13099
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Resumo: |
A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) pode promover a síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS). Os antirretrovirais reduziram as mortes relacionadas a AIDS. Os antirretrovirais são absorvidos e metabolizados em diversas células. Existe variabilidade na resposta a esses medicamentos. Portanto, polimorfismos genéticos em vias farmacocinéticas podem afetar o resultado terapêutico. O objetivo do presente estudo foi avaliar se diferentes perfis genéticos estão relacionados com a falha virológica de antirretrovirais de primeira linha, definida como presença de carga viral detectável no sangue apesar de um ano de terapia. Foram recrutados 187 pacientes em tratamento na região metropolitana de Recife – PE para um estudo de caso controle (160 sucessos e 27 falhas). Foram analisadas variáveis clínicas e epidemiológicas, como sexo, idade e massa corporal, medicamentos prescritos, carga viral e contagem de células T CD4+. Sete polimorfismos em cinco genes (ABCB1, ABCC1, CYP2B6, SLC22A1 e SLCO3A1) foram genotipados. Não foram observadas associações entre os polimorfismos dos genes CYP2B6, SLC22A1 e SLCO3A1 com a falha virológica. Análises por regressão logística indicaram que polimorfismos nos genes ABCB1 (rs1045642) e ABCC1 (rs212091) estiveram significativamente associados com a ocorrência de falha de esquemas contendo inibidores de protease (OR=5,01, p=0,045 e OR=6,50, p=0,02, respectivamente). Os resultados poderão contribuir para o entendimento da variabilidade na resposta ao tratamento anti-HIV e ajudar a identificar pacientes em risco de falha, auxiliando na orientação da escolha do primeiro esquema terapêutico. |