Descentralização dos trens metropolitanos brasileiros: uma abordagem institucional do caso do Recife.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: LINS, Isabel Sales de Melo
Orientador(a): DOURADO, Anísio Brasileiro de Freitas
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/5676
Resumo: Os transportes nas cidades brasileiras vêm passando por um processo de crise-transição. Os elementos desta crise se expressam, por exemplo, pela redução dos deslocamentos em transportes públicos, em particular dos transportes sobre trilhos, pela falta de recursos para investimentos infra-estruturais, pela intensa metropolização e pela crise institucional caracterizada pelo crescente conflito entre estados e municípios em torno da questão metropolitana. O quadro se agrava em função do crescente desequilíbrio modal na provisão dos transportes públicos em benefício do transporte sobre pneus. Nesse contexto, a partir de 1995 passou a ser implantado o Programa de Descentralização dos Trens Urbanos Brasileiros. O Programa, já concluído para o Rio de Janeiro e São Paulo, continua em fase de implantação em Recife, Belo Horizonte, Fortaleza e Salvador. A dissertação tem por objetivo analisar o Programa Nacional de Descentralização dos Trens Metropolitanos, e identificar, a partir do estudo de caso do Trem Metropolitano do Recife, os facilitadores e as barreiras à sua implantação e à sua efetiva contribuição para uma maior participação do modo ferroviário nos deslocamentos urbanos/metropolitanos. Os resultados do trabalho apontam para a necessidade um novo arcabouço institucional que favoreça a aplicação do Programa de Descentralização, fortaleça o sistema metro-ferroviário e dê prioridade ao transporte público nas grandes aglomerações brasileiras