Nos Trens da Central: o caminho enquanto lugar
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Instituto de Geografia BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Geografia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/13409 |
Resumo: | Implantado no final do século XIX, o sistema de transporte ferroviário de passageiros se distingue hoje como um dos principais meios de deslocamento na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Ao conectar diversos pontos da espraiada malha urbana fluminense, os Trens da Central, expressão popularmente utilizada para designar o sistema urbano de transporte ferroviário no Rio de Janeiro, caracterizam-se como um ambiente plural, marcado pelo contato, cruzamento e encontro de múltiplas práticas culturais. Mais que um veículo ou meio de transporte, o trem possui um estatuto próprio que o marca na cosmologia popular carioca, sendo revestido por uma sorte de simbolismos, valores e afetos. Acreditamos na possibilidade de leitura do ambiente dos Trens da Central como um lugar, um centro espacial de significados edificado através da experiência humana, assim como compreendido pelo entendimento humanista em geografia. Nesse ritmo, a presente dissertação apresenta como propósito um estudo exploratório dos significados de lugar que emergem da experiência de deslocamento nos Trens da Central, compreendendo a edificação de um lugar / caminho através do movimento. Tal propósito tem como alicerce teórico-filosófico os aportes oferecidos pela geografia Humanista. Para tanto, foi utilizado como metodologia de pesquisa, além de uma revisão bibliográfica a respeito dos pressupostos teóricos, filosóficos, metodológicos e empíricos, a realização de trabalhos de campo experienciais no ambiente dos trens, a fim de realizar entrevistas / conversas com os passageiros da linha férrea, grupo focal desta pesquisa. Procura-se, deste modo, contribuir para o entendimento dos processos que se manifestam no cotidiano dos Trens da Central, entendendo-o como lugar experiencialmente / existencialmente forjado no bojo de seus transeuntes. |