Modelo de apoio a decisão para dimensionamento da quantidade de mangotes marítimos sobressalentes para terminais aquaviários offshore

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: LIMA, Heitor Fagner Lopes de
Orientador(a): FERREIRA, Rodrigo José Pires
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Engenharia de Producao
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49306
Resumo: As exportações e importações de petróleo e derivados possuem elevada relevância estratégica no Brasil e no mundo. A movimentação desses hidrocarbonetos entre navios e terminais marítimos é uma atividade de elevado risco, dada a possibilidade vazamento no mar e impactos ambientais. Portanto é de suma importância um bom gerenciamento dos ativos físicos e, para isso, um dos pontos de atenção é a gestão adequada dos sobressalentes que dão suporte à gestão da manutenção de terminais marítimos. Dentre os principais sobressalentes dos terminais aquaviários offshore estão os mangotes marítimos. Existem muitas pesquisas sobre resistência mecânica, materiais de construção e simulações computacionais sobre estes componentes, porém não foram encontrados na literatura estudos sobre a determinação da quantidade ótima que deve ser mantida em estoque. Diante desse contexto, este trabalho apresenta um modelo de apoio a decisão para otimização da quantidade de mangotes sobressalentes e expõe a aplicação em terminais offshore responsáveis pelo abastecimento de regiões com milhões de pessoas ao longo da costa brasileira. O modelo desenvolvido se mostrou de fácil utilização e reduziu o risco de impacto econômico, social e ambiental na empresa em que foi aplicado. O impacto social se dá pela redução do risco de desabastecimento de petróleo e derivados em várias regiões do país, o que resultaria num aumento considerável do custo de alimentos, dentre outros que dependem de logística com caminhões a diesel. O impacto ambiental se dá pela redução do risco de acidentes ambientais ocorrida pelo aumento do nível de serviço de linhas de transferência de petróleo que atravessam quilômetros no mar. E, por fim o impacto econômico devido à redução de custo de investimento em ativos imobilizados em cerca de R$ 20 milhões em relação ao que era previsto antes da aplicação da metodologia, bem como a redução anual do custo com manutenção do estoque em aproximadamente R$ 5 milhões. Além da redução possível do lucro cessante e do aprimoramento da estimativa orçamentaria para os anos seguintes, o ponto ótimo calculado para cada tipo de mangote resultou na diminuição do risco de quebra de estoque média em mais de 22%.