Proposta de desenvolvimento sustentável para o Porto de Santos: SOOPS - Santos Offshore-onshore Port System.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Cartacho, Diego Lourenço
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3147/tde-01072021-095159/
Resumo: No dia 2 de fevereiro de 2021, o Porto de Santos (Brasil) completou 129 anos como porto organizado. Durante este período, com mais de 16 km de cais, tornou-se o principal ponto de entrada e saída de mercadorias do Brasil e quarto maior porto da América em movimentação de contêineres. Entretanto, a capacidade de crescimento do porto apresenta limitações como: terras ao redor para expansões de terminais; profundidade e largura natural do canal de acesso, o qual necessita constantes dragagens; incapacidade de receber novas gerações de navios; além de aspectos ambientais, como elevação do nível do mar, destruição dos manguezais e ressacas frequentes devido às mudanças climáticas. Portanto, a expansão do maior porto da América Latina deve ocorrer por meio de um planejamento em longo-prazo, embasada nos modernos conceitos de Portos Sustentáveis, os quais priorizam a análise sistêmica e integrada entre os elementos Sociedade, Meio-ambiente e Economia. Apresenta-se uma quebra do atual modelo de desenvolvimento, em direção ao interior do Estuário de Santos, para um crescimento em direção ao mar (águas profundas), nos moldes dos principais portos do mundo (Rotterdam, Le Havre, Shangai). Esta pesquisa propõe um novo modelo locacional de desenvolvimento para o Porto de Santos, seguindo os mais recentes e inovadores conceitos de Portos Sustentáveis, como: (1) integração de novas tecnologias de transporte de carga, (2) novo posicionamento de berços de atracação em águas profundas, (3) minimização de impactos em ambientes costeiros, (4) diminuição da necessidade de dragagens e (5) maior capacidade tecnológica de recebimento de navios de grande porte com calados até 16,00 m.