Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
RODRIGUEZ, Túlio Fidel Orrego |
Orientador(a): |
CAVALCANTE, Cristiano Alexandre Virgínio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Engenharia de Producao
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17263
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Resumo: |
A competitividade causada pela globalização é um dos fatores mais importantes que impactam as organizações prestadoras de serviços e às empresas produtoras. É por isso que é mais frequente focar os seus esforços no melhoramento de estratégias de manutenção, mais especificamente em aquelas operações que possuem um grande impacto no nível de serviço e de produção, como é o caso de manter a confiabilidade do sistema em níveis que assegurem a produtividade. Para garantir que a área de manutenção seja eficaz, deve-se estudar qual política de manutenção é mais apropriada definindo qual, ou quais, modelo é o mais eficiente. A decisão de estabelecer o modelo de manutenção representa uma das decisões mais importantes dentro desse contexto, devido a que esta atividade compreende uma taxa importante dos custos operacionais e envolve grande quantidade dos recursos atribuídos aos trabalhos dentro da unidade produtiva. Nesta pesquisa tem-se grande interesse em estudar o comportamento particular da política de manutenção preventiva chamada de Piggyback desenvolvida por Tom Y. Liang no ano de 1985, a qual até hoje não conta com indícios de ter sido novamente explorada. Esta política gera grande curiosidade por possuir uma metodologia de manutenção simples e de fácil aplicabilidade para ser utilizada em unidades de produção, além de não precisar de grande investimento para pô-la em prática. A primeira parte desta pesquisa foi desenvolvida com base nos resultados apresentados por Liang (1985) referidos ao custo de serviço (CS) e às manutenções não programadas (UM por sua sigla em inglês) ao usar o modelo 1 da política Piggyback. Nesse modelo, o sistema é composto por dois equipamentos A e B, cujos tempos de falha estão configurados em série e seguem distribuições de probabilidade Exponencial e Weibull, respectivamente. Assim, o objetivo deste estudo é a definição do intervalo de manutenção preventiva (T) que proporcione a maior utilidade global de acordo às preferências de um decisor, utilizando a Teoria da Utilidade Multiatributo (MAUT por sua sigla em inglês) como método de decisão. Por último, é apresentada a integração do modelo de manutenção preventiva Piggyback com o modelo de gestão de sobressalentes, particularmente definido como revisão contínua. A ligação entre estes modelos é baseada nos tempos de falha dos equipamentos, os quais são gerados aleatoriamente seguindo uma distribuição de probabilidade e no intervalo (T), e são avaliados com os possíveis casos pré-estabelecidos para cada um dos modelos; portanto este procedimento é marcado pela simulação de N sistemas. A importância da integração da manutenção com a gestão de sobressalentes é baseada principalmente em assegurar a disponibilidade da unidade produtiva com o menor custo global de serviço. Para fazer isso, as variáveis de decisão devem ser estabelecidas visando o ganho geral por acima dos ganhos individuais, o que se consegue otimizando as variáveis de forma simultânea. Desse modo, a integração dos modelos pode ser útil para o melhoramento da disponibilidade de unidades produtivas agregando valor à tomada de decisão mediante a inclusão de todos os objetivos relevantes no julgamento. |