Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Claubervan Lincow |
Orientador(a): |
COSTA, Marcos Roberto Nunes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Filosofia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/35996
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Resumo: |
No decorrer da história da filosofia medieval do mundo cristão, tomando como parâmetro inicial os pais da Igreja até os dias atuais, o Bispo de Hipona, Aurelius Augustinus (354-430), deixou profundas marcas que reverberaram seu pensamento até os dias atuais. Pensamentos e inquietações, embates contra novas doutrinas trouxeram contribuições inigualáveis que mesmo não exauridas, tiveram em Agostinho o desenvolvimento e contribuições, entre tais embates pode-se citar: embate contra os maniqueus, contra os donatistas, contra os pelagianos, entre outros, aos quais renderam fundamentações sobre o “problema do mal”, o “pecado original”, a “Trindade” e sobre “a vontade livre do homem frente a Soberania de Deus”. Dentro deste contexto, a presente dissertação tem por propósito a análise sobre a vontade livre do homem frente à Soberania de Deus, de forma a se debruçar no seguinte questionamento: “Se Deus é Soberano como o homem pode preservar a sua liberdade”. Para tal, esta dissertação, inicia com uma análise do embate de Agostinho contra os pelagianos, passando pelo desenvolvimento de doutrinas como predestinação e eleição e desembocando em algumas controvérsias que se desenvolveram durante a modernidade. Dois grandes grupos surgem nos dias atuais apresentando suas posições, de um lado temos os compatibilistas que sustentam que a conciliação entre liberdade humana e a Soberania divina, e do outro, temos os incompatibilistas, dentre os quais os libertistas, que exaltam a liberdade humana em detrimento da Soberania divina, vista como incompatível com liberdade libertária. Deste modo, resta-nos afastar Agostinho do incompatibilismo libertista e mostrar através de seus comentários a defesa do compatibilismo, resguardado a Soberania de Deus e a livre vontade humana. |