Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
SÁ, Vladimir Curvêlo Tavares de |
Orientador(a): |
FERRAZ, Álvaro Antonio Bandeira,
CAMPOS, Josemberg Marins |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Cirurgia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/27660
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Resumo: |
Introdução: O diabetes mellitus tipo 2 (DM2) e a síndrome metabólica são pandemias sem controle clinico adequado. Cirurgias bariátricas proporcionam boa resolução do DM2 em obesos no curto prazo, entretanto, os efeitos da derivação gástrica em Y de Roux (DGYR) são desconhecidos em diabéticos sem obesidade ou no longo prazo na obesidade grau I. Objetivo: Avaliação da eficácia e segurança da DGYR no tratamento do DM2 sem controle clínico associada ao sobrepeso e à obesidade grau I. Metodologia: Foram analisadas prospectivamente duas populações distintas, submetidas à DGYR comparando-se variáveis clínicas e laboratoriais no pré e pós-operatório. No longo prazo foram avaliados os pacientes com obesidade grau I (grupo A) e, no curto prazo, os pacientes com sobrepeso (grupo B). O grupo A (n=18) teve seguimento médio de cinco anos e apresentou média de IMC de 33,4 Kg/m² e HbA₁c de 8,8% e tempo de diagnostico do DM2 há 9,4 anos. O grupo B (n=17) teve seguimento médio de 20 meses e apresentou média de IMC 27,7 Kg/m² e HbA₁c de 10,2% e tempo de diagnostico do DM2 há 10,4 anos. Resultados: Grupo A: 1- A remissão do DM2 foi de 39% (n=7). 2- O controle glicêmico sem drogas foi obtido em metade dos casos (n=9), e independente das medicações em 78% (n=14). 3- Redução de 22% do peso. Grupo B: 1- A remissão do DM2 foi de 29% (n=5). 2- O controle glicêmico sem drogas foi obtido 35% dos casos (n=6), e independente das medicações em 53% (n=9). 3- A síndrome metabólica foi reduzida de 62% a 54%, com diminuição pela metade do risco de eventos coronarianos. 4- Redução de 18% do peso. Em ambos os grupos não houve mortalidade, morbidade grave, desnutrição ou casos com IMC abaixo de 20 Kg/m². O menor tempo de doença proporcionou melhores resultados, porem não há interferência quanto ao grau de IMC ou uso de insulina. Conclusão: A DGYR é uma opção segura e eficaz no tratamento do DM2 associada a obesidade grau I no longo prazo e sobrepeso no curto prazo. |