Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
OLIVEIRA, Ana Caroline Amorim |
Orientador(a): |
ATHIAS, Renato Monteiro |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/389
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Resumo: |
O presente estudo é uma análise das práticas de tabu, em especial as de resguardo, na sociedade Ramkokamekra, aldeia Escalvado, localizada na região de planalto do Estado do Maranhão. Enfatiza a proteção da saúde contra as substâncias poluentes presentes em determinados alimentos, no sangue menstrual e nas relações sexuais entre os membros dessa sociedade. Nesse sentido, discute a noção de corporeidade do povo Ramkokamekra, sintetizada pela categoria êmica corpo forte, isto é, um corpo construído com base no cumprimento dos resguardos a fim de evitar seu enfraquecimento e, por isso, a possibilidade de contrair doenças. Através do trabalho de campo e da observação participante, foi possível perceber, a importância dos resguardos no cotidiano desse grupo, evidenciada, sobretudo, nos momentos de liminaridade: ritos de iniciação, menstruação, gravidez e pós-parto. A análise se desdobra abarcando ainda uma discussão sobre a relação entre o modelo terapêutico tradicional (composto de práticas preventivas e curativas) e o biomédico, situados em um contexto de intermedicalidade, tendo em vista as negociações e ressignificações das práticas dos sujeitos sociais neles envolvidos: indígenas, pajés, agentes indígenas de saúde e profissionais biomédicos |