Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Gizele Santiago de Moura |
Orientador(a): |
FERNANDES, Mariana Pinheiro |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Nutricao, Atividade Fisica e Plasticidade Fenotipica
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/44160
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Resumo: |
O consumo de dieta obesogênica induz obesidade gestacional e estresse metabólico hepático na prole, mas o treinamento físico pode atenuar esses efeitos. O objetivo do trabalho foi avaliar o consumo alimentar e perfil bioquímico de ratas alimentadas com dieta obesogênica materna (DOM) e os efeitos do treinamento físico moderado (TFM) no balanço oxidativo hepático da prole. Ratas Wistar prenhas do grupo controle (n=5), receberam dieta de biotério e do grupo obesogênico (OB) (n=5), dieta obesogênica (Dieta hiperlipídica (DH) mais leite condensado (LC)), na gestação e lactação. Ao desmame, os machos foram subdivididos nos grupos: Controle Não Treinado (CNT) (n=8), Controle Treinado (CT) (n=8), Obesogênico Não Treinado (ONT) (n=8) e Obesogênico Treinado (OT) (n=8). Aos 30 dias de vida, houve treinamento físico em esteira (60 min/dia, 5 dias/semana, 4 semanas e a 50% da capacidade máxima) e eutanásia aos 60 dias de vida. Foram avaliados nas mães e na prole, a ingestão alimentar, o peso corporal e do tecido adiposo abdominal (AAT) e visceral (VAT), os níveis séricos de glicose e o colesterol total. Nas mães foram avaliados os níveis de HDL e teste oral de tolerância à glicose. Na prole, foram avaliados o peso do fígado, peroxidação lipídica (TBARS), atividade da superóxido dismutase-SOD, Catalase-CAT, glutationa-S-transferease-GST, níveis de sulfidrilas e estado REDOX (GSH/GSSG). Foi utilizado teste t de Student ou ANOVA Two-way, e os resultados demonstrados como média ± EPM considerando p <0,05. O grupo OB consumiu mais LC do que DH (86,76%, p=0,0306) na primeira semana de gestação. O grupo OB apresentou peso maior na gestação (46,50%, p=0,0019) e menor na lactação (42,05%, p=0,0194), peso maior do TAA (55,89%, p=0,0032) e do TAV (39,37%, p=0,0106), maiores níveis de glicose (14,85%, p=0,0076), menores níveis de HDL (6,96%, p=0,0006) e menor tolerância à glicose aos 15 min (34,65%, p=0,0087), 60 min (24,32%, p=0,0491) e 120 min (12,42%, p=0,0158). A prole OB apresentou maior peso ao nascer (10,08%, p=0,0011) e ao desmame (18,73%, p<0,0001). O peso aos 60 dias de vida (OT: 13,94%, p=0,0020; CT: 12,81%, p=0,0094), do fígado (OT: 8,52%, p=0,0336; CT: 9,70%, p=0,0109) e do TAA (OT: 9,70%, p=0,0058; CT: 36,45%, p=0,0207) foi menor nos grupos treinados. O peso do TAV diminuiu no grupo OT (16,97%, p=0,0169). Os níveis de TBARS diminuíram nos grupos treinados (OT: 19,21%, p=0,0409; CT: 23,86%, p=0,0049). A atividade da SOD (38,25%, p=0,0042) e GST (16,20% p=0,0472) aumentou no grupo OT comparado com ONT. A atividade da CAT aumentou nos grupos OT (21,02%, p=0,0300) e CT (24,64%, p=0,0240). Os níveis de sulfidrilas diminuíram (43,94%, p<0,0001) e os de GSSG aumentaram (62,34%, p<0,0001) no grupo OT. A DOM induziu aumento de peso, alterações bioquímicas nas mães, e desbalanço oxidativo hepático da prole, mas TFM reverteu muitos desses efeitos. |