Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
OLIVEIRA, Daniela Aquino de |
Orientador(a): |
NASCIMENTO, Elizabeth do |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Nutricao
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/28421
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Resumo: |
Introdução. Uma adequada alimentação ao longo da vida é um dos fatores mais relevantes para o alcance de um bom estado de saúde. A primeira refeição do dia, após um período de jejum, é considerada importante para o aporte nutricional, energético e, por conseguinte, do desempenho cognitivo. Em nível mundial, estudos apontam que ocorre grande omissão do café da manhã principalmente por crianças e adolescentes do sexo feminino. Essa supressão tem sido recentemente associada às inadequações nutricionais e risco de desenvolvimento de excesso de gordura corporal e mudanças metabólicas. Objetivo. Avaliar o consumo alimentar e o estado nutricional de ratas segundo a ingestão ou não da refeição nas primeiras 4h da fase escura do ciclo de 24 horas quando alimentadas subsequentemente com dieta comercial ou dieta ocidentalizada. Métodos. Foram utilizadas ratas Wistar com 45 dias de vida (± 1) e com peso médio de 125g (± 14g) que foram acompanhadas até 170 dias (± 2) de vida. A partir da manipulação nutricional foram formados 3 grupos: grupo Controle com dieta comercial (GC, n=8-10), grupo com restrição de alimento por 4 horas seguido de dieta comercial (GRC, n=8-10) e grupo com restrição de alimento por 4 horas seguido de dieta ocidentalizada (GRO, n=8-10). Medidas de peso corporal, dosagens bioquímicas, consumo alimentar, curva glicêmica na fase escura, teste de tolerância à glicose, peso de gordura abdominal, de órgãos e histologia hepática, foram realizados nos grupos Resultados. A alteração da disponibilidade de alimento nas primeiras 4 horas da fase escura do ciclo não alterou o peso corporal das fêmeas e a tolerância à glicose no grupo GRO. No entanto, a ausência de alimento por 4 horas causou aumento da gordura abdominal de ambos os grupos restritos em mais de 50% comparado ao grupo GC. O consumo de alimentos no grupo GRO mostrou redução de 25% a partir da 3ª semana, chegando aproximadamente acima de 50% na 17ª semana de acompanhamento. Apesar da redução na ingestão alimentar e energética o grupo GRO demonstrou alterações glicêmicas, lipêmicas e infiltração gordurosa no fígado. Conclusão. Os resultados mostraram que a omissão de alimento durante as primeiras 4 horas do dia de ratas adolescentes pode causar distúrbios metabólicos dependentes e independentes da dieta após restrição. Contudo, ambos os grupos, mostraram acentuado incremento de gordura na região abdominal o que pode induzir a distúrbios metabólicos e predisposição ao desenvolvimento de doenças crônicas. |