Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
ALMEIDA, Eliene Amorim de |
Orientador(a): |
SILVA, Janssen Felipe da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Educacao
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25637
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Resumo: |
Essa pesquisa teve como objetivo compreender a interculturalidade no primeiro curso de formação para professoras e professores indígenas oferecido pelo Centro Acadêmico do Agreste na Universidade Federal de Pernambuco. A interculturalidade no currículo da formação das(os) docentes indígenas foi analisada no contexto do Pensamento Decolonial, através das noções de Colonialidade (QUIJANO, 2005, 2010), Diferença Colonial (MIGNOLO, 2003, 2008, 2010); Desobediência Epistêmica (MIGNOLO, 2008), Interculturalidade (TUBINO, 2005; WALSH, 2006, 2008, 2009a, 2009b, 2010) além da categoria currículo, baseados em Santiago (1990, 2006); Silva, T. T. (2000, 2011); Arroyo (2008, 2012); Macedo (2008, 2011). Os dados foram coletados através da análise de documentos do MEC e da UFPE e a pesquisa de campo foi realizada através de grupo focal (GATTI, 2005) com as(os) estudantes Xukuru egressos do primeiro curso de licenciatura Intercultural da UFPE/CAA. Na análise dos dados, utilizamos as técnicas da Análise de Conteúdo, através da Análise temática (BARDIN, 2004; LEITE, 2002; VALA, 1999). Os dados mostram a interculturalidade nos documentos analisados como um termo polissêmico e polivocal, ora sendo apresentado como interculturalidade funcional, ora na perspectiva crítica, confirmando o que o nosso referencial teórico já anunciava. No que diz respeito às falas das(os) estudantes, identificamos uma distância no que anuncia o PPC/UFPE/CAA e a sua realização na prática, além disso, as falas das(os) estudantes indicam uma outra perspectiva de interculturalidade, ou seja, os indígenas entendem que um curso de formação para/com elas(es) deve tomar a interculturalidade como interepistemologias de forma a superar o racismo epistêmico próprio do sistema mundo moderno colonial patriarcal. |