Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2021 |
| Autor(a) principal: |
ESPAR, Vitória Teresa da Hora |
| Orientador(a): |
SILVA, Aída Maria Monteiro da |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Tese
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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| Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Educacao
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Brasil
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| Palavras-chave em Português: |
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| Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/45311
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Resumo: |
Ao realizarmos estudos sobre a temática da Educação Escolar Indígena em Pernambuco, percebemos que a não consolidação de uma política pública específica nesta área acarretava uma série de entraves de ordem administrativa, legal, financeira, educacional e sociocultural. E que os maiores desafios para a consolidação do currículo intercultural estavam vinculados à lacuna entre os direitos conquistados pelos povos indígenas e a materialização como política pública, pois não atendiam à organização interna e às formas próprias de ensino dos povos indígenas entrelaçadas e interagindo com suas particulares cosmovisões. Partindo desses subsídios, nos questionávamos como o currículo de Ciências, tido historicamente como uma área das Ciências Exatas, foi implementado nas escolas do povo Pankararu, de forma a contemplar os conteúdos indígenas e não indígenas. Desta forma, esta tese de doutoramento, na perspectiva de contribuir com o componente curricular de Ciências nas escolas Pankararu, entendeu como hipótese de trabalho para viabilizar a implementação de um currículo de Ciências, contemplando a interculturalidade, não bastando o esforço docente individual ou coletivo, sendo necessário que sejam implementadas políticas públicas adequadas, fortalecendo os educadores e possibilitando às escolas condições de trabalho e recursos condizentes. Neste horizonte, adotamos como objetivo geral compreender como ocorre a interculturalidade no componente curricular de Ciências nas escolas indígenas do povo Pankararu. Apoiados nas concepções da etnociência, com Miranda (2007), Dias e Janeira (2005), Nazareth e Reis (2008), Alves e Souto (2010), da interculturalidade, com Candau (2010), Fleuri (2001), Silva (2009, 2017) ou Reis (2017), no ensino de Ciências, com Blini (2017), da Educação Escolar Indígena e o currículo intercultural, com Oliveira (2012), Silva (1999), Almeida (2001), Ferreira (2001), Félix (2008), Freire (2014), Candau (2003) ou Silva (2001), realizamos revisão bibliográfica nacional e adotamos a abordagem teórico-metodológica de natureza qualitativa e pelo estudo de caso, com realização de entrevistas e aplicação de questionário. Para tratamento e análise dos dados empíricos na pesquisa, utilizamos a análise de conteúdo proposta por Bardin (1997). Percebemos um grande investimento dos professores e coordenadores das escolas do povo Pankararu na consolidação de uma educação escolar específica e intercultural, especificamente no ensino de Ciências. |
