Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
BEZERRA, Ciro de Oliveira |
Orientador(a): |
FONTES, Breno Augusto Souto Maior |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9678
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Resumo: |
Este estudo analisa a ambivalência do conhecimento no projeto emancipatório da modernidade, a partir de dois autores: Marx e Gramsci. Situamos esta problemática nas formas e metamorfoses da opressão e da dominação do capital, no contexto histórico da modernidade. Para tanto, a pesquisa reconstruiu algumas categorias-chave como o processo de produção/apropriação social do conhecimento. Está concentrada no projeto marxiano de emancipação societal na modernidade capitalista, e trabalha certas categorias centrais da teoria do materialismo histórico, o que exige conhecer a trajetória desta teoria, como pressuposto relevante do projeto que consideramos como referência. Nele, o conhecimento assume um lugar especial, tanto em termos históricos quanto do legado teórico acumulado. Admitindo a hipótese da centralidade do conhecimento no projeto emancipatório marxiano, nosso objetivo consistiu em explorar dialeticamente a sua ambivalência: de um lado, analisar como o conhecimento fortalece o projeto emancipatório, elucidar os processos de dominação e apontar estratégias de superação; por outro, explicitar como o conhecimento fragiliza, aliena as formas de sociabilidade e as concepções de mundo dos sujeitos diretamente implicados no processo de produção/apropriação social do conhecimento. Como metodologia, privilegiou-se o estudo de natureza bibliográfica e a análise de categorias abrangentes e específicas, buscando conciliar a relação entre os planos abstratos e concretos da reflexão. Como resultado verificou-se que a teoria social marxiana, a nosso ver, apesar de variações relevantes entre as proposições de Marx e de Gramsci, levou o projeto emancipatório às últimas conseqüências, propondo a socialização das riquezas e do poder frente à dominação e opressão do capital. Desenvolvemos essa estratégia não de forma ingênua , mas profunda e sistemática, tanto na análise teórica como política. A teoria social marxiana conecta essas duas dimensões à sua estratégia emancipatória, sem renunciar ao espírito jacobino que se erigiu no iluminismo. O problema da opressão e da dominação é enfrentado em sua totalidade, como processo de reprodução sociometabólico do capital |