COPI: transgressão e escrita transformista

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Teixeira, Renata Pimentel
Orientador(a): Cordiviola, Alfredo Adolfo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7537
Resumo: Copi é o pseudônimo sob o qual foi assinada a obra de Raul Damonte Botana, nascido em Buenos Aires, em 1939, e morto em Paris (de Aids), em 1987. Egresso de uma família vinculada à cultura e à política (neto de Natálio Botana, fundador do diário Crítica), que se opôs à ditadura peronista, por isso acabou por exilar-se no Uruguai e, depois, em Paris; onde se instalou definitivamente, em 1962. Toda sua obra é marcada por humor e grande violência transgressora, além de uma crítica brutal da sociedade contemporânea (especialmente a de seu país de origem). Talvez seja este o motivo de suas peças teatrais não terem estreado na Argentina, a não ser depois de sua morte (com exceção de Un ángel para la señorita Lisca, estreada nos anos 60). A escritura copiana tem forte valor político, e suas novelas são protagonizadas por personagens mutantes, que vivem a homo(sexualidade) e sempre estão envolvidas em processos de travestismos, sadomasoquismos, uso de drogas e mortes: El Uruguayo (1972), Le Bal des folles (1977), Une Langouste pour deux (1978), La Cité des rats (1979), La vida es un tango (1979), La guerre des pedés (1982), Virginia Woolf a encore frappé (1983) y L Internacionale Argentine (1988). Sob as idéias de ficcionalização de si e escrita transformista , o centro de nosso trabalho é a ficção de Copi