IL-1β e sua relação com gravidade de COVID-19

• Ano de defesa: 2024
• Autor(a) principal: COSTA, Ronyllton Brito
• Orientador(a): ARAÚJO, Paulo Sérgio Ramos de
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso embargado
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Medicina Tropical
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: COVID-19; Interleucina-1beta; Biomarcadores
• Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/56395

A COVID-19 pode se apresentar de forma grave ou crítica se ocorrer um estado de hiperinflamação, a “tempestade de citocinas”, e a interleucina-1 (IL-1) parece impactar nessa cascata inflamatória. A IL-1β é uma citocina pró-inflamatória arquetípica que induz ativação de fatores-chave de transcrição associados a respostas inflamatórias e imunes. Este trabalho teve como objetivo identificar o comportamento temporal de IL-1β nas formas graves da COVID-19, correlacionar com outros marcadores inflamatórios, como proteína C reativa (PCR), ferritina, D-dímero, e analisar os desfechos clínicos. Foram realizadas três análises de IL-B em cada paciente com intervalo de três dias, sendo a primeira no momento da admissão hospitalar. Um total de 49 pacientes laboratorialmente diagnosticados por biologia molecular foram incluídos, 59,2% do sexo masculino, 65,3% submetidos a ventilação mecânica e 30,6% apresentaram desfecho letal. Quanto a IL-1β, apenas quatro dosagens resultaram alteradas. Com relação às provas inflamatórias, a PCR foi mais elevada na primeira dosagem e evoluiu em queda, já DHL, ferritina e D-dímero não apresentaram alterações significativas. Leucócitos totais, neutrófilos e linfócitos apresentaram-se em ascensão. Os achados sugerem que IL-1β apresentou níveis séricos baixos nas formas graves da COVID-19. São necessários mais estudos que avaliem a IL-1β para o melhor entendimento da sua imunopatologia e associação com outros fatores que alterem seus níveis séricos.