A cantoria de viola como registro de memória e disseminação de informação na região do Cariri: legitimação e contradição
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Ciencia da Informacao |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25345 |
Resumo: | Considera a cantoria de viola como elemento de disseminação de informação e registro de memória. Questiona de que forma a cantoria de viola se manifesta enquanto registro de memória e transmissão de informação, tendo como objetivos específicos: a) analisar junto à literatura da área de Ciência da Informação o conceito de memória (oral) e seus elementos constituintes, enquanto registro de cultura e tradição; b) caracterizar a criação e reprodução da cantoria de viola reconhecendo o registro oral de informação como elemento de memória da cultura da região do Cariri; c) verificar como se dá o processo de registro da cantoria de viola, enquanto forma de legitimar a produção coletiva. Realiza pesquisa bibliográfica, observação direta e entrevistas com os sujeitos da pesquisa, participantes dos eventos sediados na Região do Cariri cearense, sobretudo na cidade de Juazeiro do Norte-CE. Apresenta como resultados as seguintes considerações: que não há consenso quanto ao conceito de memória, sobretudo na literatura da Ciência da Informação que aproveita os estudos já fecundos em outras áreas; constata que a criação e a reprodução da cantoria de viola se dão de modo espontâneo e para desfrutá-la em sua totalidade é preciso estar presente no espetáculo e, conclui que os processos de registro e legitimação são importantes para a manifestação, mas os seus sujeitos praticantes não se preocupam com essas questões. |