A cantoria continua de pé (de parede): estudo sobre as formas de produção da poesia repentista nordestina.
Ano de defesa: | 1991 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2300 |
Resumo: | Este trabalho tem por assunto a cantoria de viola nordestina, nas suas diferentes formas de manifestação, desde a mais tradicional - a cantoria de pé-de-parede -, mais ligada à sua origem rural, até as formas urbanizadas, programas radiofônicos, congressos e gravações em discos. É* nosso objetivo traçar um quadro geral do seu processo produtivo nestes diferentes contextos, capaz de explicar o sentido do deslocamento desta manifestação cultural em sua trajetória social. Neste sentido, buscamos analisar as preocupações e temores, externados frequentemente pelos cantadores, com a descaracterização causada pela urbanização da cantoria. A nossa investigação centrou-se na cidade de Campina Grande - PB, onde é grande a concentração de profissionais da viola. Aí entrevistamos cantadores e assistimos a inúmeras de suas apresentações, ao vivo e através de gravações. Com o material recolhido fazemos uma descrição da cantoria em seus aspectos estruturais, tanto na forma tradicional como nas formas urbanizadas e, a seguir, analisamos questões como as condições socio-econômicas em que se dá a cantoria, a convivência e os conflitos entre elementos tradicionais e elementos inovadores, a relação entre o poeta e seu público re as condições sob as quais a cantoria resiste, se adapta e sobrevive nos dias atuais. |