Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
NASCIMENTO, Thaíssy dos Santos |
Orientador(a): |
BUENO, José Maurício Haas |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Psicologia Cognitiva
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/46863
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Resumo: |
As diversas mudanças sociais e comportamentais vividas atualmente sugerem a necessidade de uma reflexão sobre o sistema educacional vigente no Brasil, reforçando o papel social das escolas na formação de seus educandos para o exercício da cidadania. Percebe-se um progressivo interesse na investigação do papel das emoções no processo de ensino e aprendizagem e para o sucesso nas relações interpessoais, cujos avanços propiciam maior compreensão das variáveis que influenciam a aprendizagem e o desenvolvimento de programas de intervenção para o desenvolvimento das habilidades socioemocionais de todos os atores envolvidos nesse processo. Os professores são alguns dos principais agentes práticos na promoção de conhecimentos cognitivos e comportamentais. Eles carecem de muitas competências emocionais que auxiliam a gerir as situações que os rodeiam e a transmitir segurança e confiança aos seus alunos, independente da disciplina ministrada. No entanto, as pesquisas têm focado mais nas competências socioemocionais dos alunos do que na dos professores. Nesse sentido, a presente pesquisa se deteve no lado menos estudado, partindo do questionamento de como as competências emocionais dos professores impactam a forma como ele lida tanto com suas próprias emoções e estados de humor, quanto com as crenças sobre suas próprias competências para ensinar. O objetivo do presente trabalho foi avaliar as relações entre a inteligência emocional, as alterações de humor ao longo do ano e as crenças de eficácia de professores da Rede Pública de Ensino de Pernambuco. A amostra foi composta por 51 participantes, professores do ensino público de Pernambuco, que responderam os seguintes instrumentos: Questionário Sociodemográfico, Inventário de Competências Emocionais (ICE-R), Crenças de Eficácia de Professores e Medidor de Humor (Mood-Meter). Com vistas a alcançar os objetivos propostos, foram realizados os cálculos dos coeficientes de correlação de Pearson. Foi encontrado um padrão de correlações positivas e significativas entre inteligência emocional, autoeficácia e humor dos professores ao longo do ano letivo. A inteligência emocional se associou a sentimentos mais positivos no início do ano, maiores níveis de energia no final do ano e com ambos (sentimentos positivos e maior nível de energia) ao longo da pandemia. As crenças de autoeficácia também se associaram a sentimentos mais positivos e maior nível de energia em todas as condições (início do ano, final do ano e em ano de pandemia). Discute-se os significados dessas associações bem como suas implicações para o desenvolvimento de programas de intervenção em habilidades socioemocionais para professores. |