Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
RICARTE, Mirela Dantas |
Orientador(a): |
BUENO, José Maurício Haas |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Psicologia Cognitiva
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/24560
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Resumo: |
No campo psicológico, o estudo da regulação emocional (RE) tem recebido especial atenção nas últimas décadas, apesar de se apresentar como um construto complexo e difícil delimitação. A RE diz respeito à administração das emoções para promover o crescimento emocional e intelectual, que envolve cinco estratégias de regulação: seleção da situação, modificação da situação, redirecionamento da atenção, mudança cognitiva e modulação da resposta. Alguns instrumentos já foram desenvolvidos para avaliação da RE em população adulta e infantil com boas propriedades psicométricas, mas realizados apenas em contexto internacional. Por isso, este trabalho teve como objetivo a construção de um instrumento para avaliação da regulação emocional em crianças e adolescentes brasileiros e a investigação de suas propriedades psicométricas. A pesquisa envolveu dois estudos consecutivos e independentes. O primeiro estudo foi realizado para investigar as evidências de validade baseada na estrutura interna de um Inventário de Regulação de Emoções para Situações de Aprendizagem (IREmos Aprender). Participaram deste estudo 365 alunos do 5º ao 9º ano do ensino fundamental, com idades entre 9 e 15 anos. Uma análise fatorial exploratória dos itens resultou em uma estrutura com cinco fatores relativamente compatíveis com o modelo teórico. No entanto, os resultados apontam problemas quanto à fidedignidade e à elaboração de alguns itens. O segundo estudo buscou investigar evidências de validade desenvolvimental e com base em critérios externos para medidas de desempenho escolar em matemática e leitura. Os resultados das análises de correlação de Pearson e as análises de variância (ANOVA) mostraram que, de um modo geral, ambas as evidências de validade citadas foram escassas, não permitindo confirmá-las. Concluiu-se que o instrumento pode ser recomendado para uso em pesquisas, contudo, faz-se necessário uma revisão com vistas a aumentar a consistência interna dos fatores que avaliam a regulação de emoções, bem como o desenvolvimento de novas pesquisas que investiguem a validade entre medidas de regulação emocional e medidas de desempenho escolar. |