Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
LIRA, Celine Lorena Oliveira Barboza de |
Orientador(a): |
BUENO, José Maurício Haas |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Psicologia Cognitiva
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/26023
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Resumo: |
A busca pela integração entre a emoção e a cognição vem avançando com estudos sobre a inteligência emocional e as habilidades que a compõem, como a regulação emocional. Considerando a importância de avaliar tais habilidades para o avanço teórico na área, relata-se aqui a construção do Teste de Regulação de Emoções (TRE) que se propõe a avaliar o conhecimento acerca da utilização de estratégias para regular as emoções, tendo como base a teoria psicoevolutiva das emoções e o modelo de regulação emocional proposto por James Gross. Realizaram-se dois estudos, sendo que no primeiro buscou evidências de validade com base na estrutura interna do TRE (validade fatorial) e com base em sua relação com variáveis externas (indicadores psicopatológicos e dados pessoais); e o segundo, a análise do instrumento a partir da Teoria de Resposta ao Item (TRI). Em ambos a amostra foi composta por 289 indivíduos adultos, que foram contatados pela internet, e responderam ao questionário sociodemográfico e ao TRE, composto por cenários (vinhetas) representativos de conflitos envolvendo oito emoções básicas, e itens em que o respondente avalia a eficácia de respostas aos conflitos emocionais presentes nas vinhetas. Para o estudo de validade com variáveis externas, uma parcela menor (N=191), respondeu o Inventário Dimensional Clínico da Personalidade-Triagem. O primeiro estudo resultou numa estrutura bifatorial sugerindo que dois processos mentais estão relacionados com a regulação de emoções: o de detectar que uma estratégia é eficaz (fator 1) e o de detectar que uma estratégia não é eficaz (fator 2) pra regular emoções. A análise do segundo estudo apresenta dados importantes para a continuidade do desenvolvimento do instrumento, como por exemplo o modo pelo qual se pode construir novos itens, controlando-se seus índices de dificuldade com base no conhecimento do traço latente. De modo geral os resultados mostram que o TRE apresentou boas propriedades psicométricas e ajustamento ao modelo da TRI. Discute-se a necessidade de se pensar a regulação de emoções como um processo complexo, que envolve diferentes tipos de processamento da informação e que necessitam ser melhor investigados em estudos futuros. |