Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
CAEIRO, Rui Miguel Pereira |
Orientador(a): |
ROCHA, Heitor Costa Lima da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Comunicacao
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17750
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Resumo: |
A presente investigação é instigada por dois pressupostos: 1) compreendendo a grande mídia como instituição integrada, e originada, no sistema capitalista, ela é foco de complexas lutas de/pelo poder para/de influenciar a produção de significados e representações sociais – ou seja, é espaço privilegiado no (re)conhecimento da (in)existência e (in)visibilização de vozes, temas e mundos, assim colaborando na (re)construção social da realidade; 2) na sociedade brasileira, pessoas trans constituem um dos grupos político-identitários que maior marginalização sofre diariamente – de ordem estrutural, muitas das violências transfóbicas/ cissexistas que enfrentam são resultado, e resultam, do/no apagamento de suas vozes, historicamente patologizadas/ criminalizadas pelos saberes ‘oficiais’ (principalmente os construídos pela medicina e ciências psi, reproduzidos nos mais variados espaços públicos e privados). Nossa hipótese é que a mídia é, também, espaço de (re)produção de violências e exclusão de pessoas trans – hipótese essa que ao final afirmamos, e justificamos, como verdadeira. Desta forma, o trabalho tem três objetivos centrais: 1) analisar os discursos produzidos (jan.2014 – jan.2015) por Aqui PE e Jornal de Commercio (versões impressas) acerca de transexualidade(s) e travestilidade(s); 2) através de entrevistas semi-estruturadas com alguns dos sujeitos envolvidos na produção noticiosa (editoras/es dos cadernos analisados), lançar pistas sobre algumas das concepções acerca de transexualidade e travestilidade que circulam nas redações dos jornais, bem como sobre outras variáveis que condicionem a construção noticiosa dos temas; 3) alinhavando teorizações provenientes, principalmente, das Teorias do Jornalismo, Estudos Críticos do Discurso e Estudos Queer, refletir sobre as possibilidades de mudança discursiva, portanto social, acerca da(s) transexualidade(s), travestilidade(s) e, necessária-simultaneamente, cisgeneridade(s). |