Nietzsche e a educação : “tornar-se o que se é” : uma leitura hermenêutica de “Schopenhauer como educador”

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: CAVALCANTE, Eugenio Pacelle da Costa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
UFPE
Brasil
Programa de Pos Graduacao em Educacao
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29756
Resumo: Desde sua juventude, o tema da educação é tratado com atenção especial e cuidadosa nos textos de Nietzsche. Sua experiência como professor de filologia se amplia para a reflexão filosófica sobre vários temas, incluindo, a nosso ver um espaço significativo sobre a questão da educação para a descoberta de si. Assim, a questão central desenvolvida nesta pesquisa consiste em refletir sobre o problema da subjetividade em Nietzsche para a compreensão do “tornar-se o que se é”, como afirmação de uma nova noção de sujeito e de uma nova educação que possibilite o nascimento do além-do-homem. Entendemos ser imprescindível situar a crítica nietzschiana sobre o conceito de sujeito que a tradição metafísica nos legou. O objetivo é compreender que para Nietzsche a metafísica desenvolve um conceito estático de sujeito que destrói a própria subjetividade pois apela para a dimensão supra terrena e nega a condição de imanência. A subjetividade em Nietzsche parte da destruição da metafísica tradicional para assumir no conceito de vontade de potência e a afirmação da vida enquanto luta permanente, vir-a-ser contínuo. Nossa análise avança em direção à compreensão da subjetividade em Nietzsche a partir da máxima “tornar-se o que se é” como expressão de uma subjetividade encarnada. Encontramos essa temática na relação entre as obras Schopenhauer como educador e Assim falou Zaratustra. A perspectiva da subjetividade afirmadora da vida atinge seu ápice no conceito de além-do-homem que alcança a afirmação de si na superação permanente de si.