O processo pedagógico da finitude: si-mesmidade e formação humana no pensamento de Martin Heidegger

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: LOPES JÚNIOR, Gelson Antônio
Orientador(a): FREITAS, Alexandre Simão de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Educacao
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/16773
Resumo: ―O processo pedagógico da finitude: si-mesmidade e formação humana no pensamento de Martin Heidegger‖ tematiza uma possível contribuição do pensamento do filósofo alemão Martin Heidegger para o campo pedagógico. Neste horizonte, assumimos como eixo de tematização o conceito da si-mesmidade (Selbstigkeit): noção fundamental para a compreensão do que significa ser um humano apreendido na indissociabilidade com o seu mundo. Nesse contexto, pretende-se discutir em que medida a noção de si-mesmidade permite abrir outro horizonte de problematização dos processos de fundamentação da formação humana e do sujeito da educação. Para tal desdobramento, incidimos em torno da interpretação da alegoria da caverna como indício pedagógico da finitude. Por esta razão, trata-se de uma pesquisa bibliográfica, a qual nomeamos de análise dos indícios formais: uma tarefa devedora de um processo fenomenológico ininterrupto de exploração, descrição e compreensão dos indícios da si-mesmidade na obra de Heidegger. As investigações sinalizaram a imprescindibilidade de uma imobilização do pensamento representativo, em vista de um poder-aprender, passando pelo recato necessário ao pedagogo, até um aprender a pensar no vagar (meditar). Em ultima análise, com a noção da si-mesmidade pedagógica, desdobrou-se que mais primário que aprender a pensar nos foi dado pensar o aprender a aprender próprio de um assinalamento, uma indicação. No qual o ser humano está sempre em vias de acontecência, nos possibilitando a abertura em direção aos sentidos velados do educar.