A compaixão em Nietzsche e Schopenhauer: seu valor e sua crítica.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Medeiros, Gabriel Heidrich
Orientador(a): Araldi, Clademir Luís
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Departamento: Instituto de Filosofia, Sociologia e Política
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5047
Resumo: Nesta dissertação é realizada uma análise sobre a crítica de Nietzsche à moral da compaixão defendida por Schopenhauer. Para tanto, começamos o nosso trabalho averiguando a fundamentação da moral proferida por Schopenhauer, a qual possui a compaixão como fonte de toda a moralidade. Nietzsche criticou diretamente Schopenhauer em relação à avaliação dos valores morais que este último propôs. No segundo capítulo um dos pontos privilegiados foi o de analisar, por via do método genealógico de Nietzsche, a forma como surgiu a valorização da compaixão. Também analisamos a maneira como Nietzsche avalia essa moral. Nesse contexto, averiguamos a hipótese da compaixão como um sintoma do niilismo e sua relação com o ideal ascético defendido por Schopenhauer. Por fim, no último capítulo investigamos as maneiras com que Nietzsche propõe superar a compaixão no decorrer de sua “obra madura”. Começamos com o livro Assim Falava Zaratustra e percorremos a argumentação do filósofo até o ano de 1888.