Prática de formação continuada no desenvolvimento profissional do (a) professor (a) em início de carreira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Wanessa Lima Tabosa, Eliana
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/4889
Resumo: A pesquisa trata das práticas de formação continuada para o desenvolvimento profissional do(a) professor(a) em início de carreira, nesse sentido, apoiamo-nos em Freitas (2002), Brzezinski (2008), Imbernón (2005) e Silva (2001, 2007) para compreendermos o processo de formação de professores; sobre o início de carreira docente, nos reportamos a Huberman (2000), Lima (2006) e Guarnieri (2007); e, sobre o desenvolvimento profissional destacamos Mizukami (2002), Imbernón (2003), Tardif (2002) e Libâneo (2007). Procuramos compreender as práticas de formação continuada para os(as) professores(as) nessa fase do ciclo profissional docente, identificando-as, analisando-as e caracterizando os aspectos da formação continuada que têm contribuído para esse desenvolvimento. Adotando a abordagem qualitativa de pesquisa, realizamos entrevistas semi-estruturadas com os(as) professores(as) que tinham até três anos de docência, professores(as) e início de carreira, da rede municipal de ensino de Caruaru-PE, e, para o tratamento dos dados utilizamos a Análise de Conteúdo (BARDIN, 1977; VALLA, 1999) onde realizarmos a leitura analítica e interpretativa dos dados coletados. A análise das práticas de formação nos possibilitou a compreensão de que não há na rede municipal uma política própria de formação continuada, ela é externa ao sistema; há a recorrência de práticas formativas instrumentalistas que privilegiam o trabalho com as disciplinas específicas, objeto das avaliações externas realizadas pelo sistema. Há a centralidade nos métodos de ensino e a contribuição desses processos formativos para o desenvolvimento profissional mostra-se restrita, ignorando o processo sócio-histórico dos sujeitos