Variabilidade genética de populações naturais de Lutzomyia longipalpis (Diptera : Psychodidae) de Pernambuco

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Vieira Sonoda, Ivan
Orientador(a): Paes de Andrade, Paulo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6668
Resumo: Lutzomvia Iongipalpis, o principal vetor de Leishmania chagasi possui distribuição geográfica ampla na Região Neotropical. Devido à existência de barreiras climáticas e geogr|ficas nesta região, bem come pela capacidade de voo reduzida deste flebotomíneo, as populações desta espécie encontram-se isoladas geograficamente. Este isolamento possibilita o surgimento de diferenças genéticas entre as populações. Evidência disto são os diferentes padrões de manchas abdominais apresentados pelos machos desta espécie, alguns dos quais possuem um par (1M) enquanto outros possuem dois pares (2M) de manchas. Com o objetivo de estudar a variabilidade genética populações naturais de L. longipalpis do Estado de Pernambuco que exibissem machos 1M e 2M em simpatria, um fragmento do gene mitocondrial nd4 foi utilizado como marcador molecular. Foram detectados 28 haplótipos nos 71 espécimes analisados, o que corresponde a uma diversidade haplotípica de 0,944. Sete destes haplótipos (25%) foram comuns a ambos os fenótipos ( 1M e 2M), dando indícios de introgressão gênica nestas populações. Apesar da diversidade haplotípica elevada, as distâncias genéticas entre as populações analisadas foram muito baixas, variando de 0,0029 a 0,0092, o que é característico de populações panmíticas. Através de análise filogenética destes haplótipos juntamente com outros obtidos no banco de dados do GenBank pode-se considerar a influência do Rio São Francisco como barreira geográfica entre populações de L. longipalpis do Nordeste brasileiro