Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
LIMA, Vanessa Galindo Alves de Melo |
Orientador(a): |
SALLES, Conceição Gislâne Nóbrega Lima de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Educacao Contemporanea / CAA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/45010
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Resumo: |
Esta pesquisa foi desenvolvida a partir da Filosofia da Infância, desenhando-se enquanto uma pesquisa-andarilha com inspiração cartográfica, tendo como as intercessoras primaciais as crianças. Como território existencial de investigação delimitou-se por meio de um movimento cartográfico um Centro Municipal de Educação Infantil – CMEI, situado na região Agreste, no município de Pesqueira-PE. Andarilham conosco crianças cartógrafas das turmas do Pré-escolar II (Grupo V). Tomamos como objeto de investigação os dizeres minoritários da infância. A partir disso, elucidamos a pergunta de investigação: O que as crianças e a infância nos dizem sobre o território currículoescola na Educação Infantil? Tendo em vista tal inquietação, propomos, nesta pesquisa, andarilhar com as crianças a partir do (des)convite que nos fazem, em sua língua delirante (BARROS, 1993), no desejo de cartografar os movimentos instaurados pelas crianças e a infância que possibilitam pensar outros modos de fazer/invencionar currículo na pré-escola, a partir dos dizeres, fazeres e aprenderes infantis. Com aberturas outras nesses caminhos, fomos agenciadas a: 1) Mapear os dizeres, aprenderes e fazeres das crianças e da infância no território currículoescola no contexto da pré-escola; 2) Acompanhar os movimentos inventivos instaurados pelas crianças para a (re)criação de currículos no espaçotempo da Educação Infantil; 3) Problematizar os dizeres, aprenderes e fazeres infantis desde suas próprias experiências sobre o território currículoescola. Os intercessores teóricos que nos acompanharam nessas andanças foram: Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll (2019), Deleuze e Guattari (1997), Kohan (2004), Skliar (2008a), Kastrup (2015), Barros (2015), Derrida (2003), Larrosa (2006), Lapoujade (2017), Carvalho (2012b), Corazza (2013), e outros. Problematizamos a infância como caminho para a pesquisa com crianças, invencionando instaurações e conversações para hospedar seus dizeres, fazeres, aprenderes. O (des)convite a essas andanças e o gesto da hospitalidade potencializam a pensar outros currículos possíveis; quem sabe, Currículos-Slimes? Currículos-Descomportados? Currículos-Andaleços? Currículos-Delirantes? Ou quem sabe Currículos-Hospitaleiros? É a potência da pergunta que nos faz perceber a potência dos dizeres questionadores da infância, na perspectiva de uma pesquisa que se forja pela proposição inventiva do ser criança no currículoescola, ou seja, existências mínimas “anunciadoras-denunciadoras” de vidas de currículos outros. |