Reflexões a cerca da formação de professores(as) do AEE voltada à complementação do ensino de matemática ao(à) aluno(a) com deficiência intelectual na rede municipal de Santa Cruz do Capibaribe

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: FARIAS, Mônica Lilian de
Orientador(a): FARIAS, Daniella Rodrigues de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Educacao em Ciencias e Matematica
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38989
Resumo: O objetivo desta investigação foi compreender como tem se constituído a formação do(a) professor(a) do Atendimento Educacional Especializado (AEE), com vistas à complementação do ensino de matemática à aluna e ao aluno com deficiência intelectual, a partir da análise dos discursos dos(as) professores(as) do AEE, atuantes em escolas da rede municipal de Santa Cruz do Capibaribe, Pernambuco. O referencial teórico partiu de discussões sobre o campo da formação de professores do AEE ancoradas em Mantoan (2003, 2011), Alves (2006), Januzzi (2006), Sassaki (2006), Mendes (1995, 2006, 2010) e Mazzota (2001), bem como de uma perspectiva pós-estruturalista evidenciada pela Análise do discurso (AD) e apoiada em Orlandi (2009), Gill (2002), Oliveira (2018) e Pêcheux (1997). A AD subsidiou a escolha da abordagem qualitativa materializada em entrevistas semiestruturadas, análises documental e bibliográfica. Como resultado, identificamos que não está havendo uma consolidação do que é trazido nos documentos que norteiam o AEE, dado que essas formações estão ocorrendo em caráter pontual e não de maneira contínua. Percebemos que as participantes da pesquisa indicaram a necessidade de formações tanto sobre deficiência intelectual quanto na área da complementação do ensino de matemática para essas alunas e esses alunos, visto que os(as) mesmos(as) não tiveram em suas formações iniciais nem nas continuadas subsídios sobre o assunto. Nessa perspectiva, pudemos observar que as participantes se sentem despreparadas para desenvolver o trabalho com alunos(as) com deficiência intelectual e explanam insegurança nessa atuação, ocorrendo, então, um comprometimento da atuação das mesmas no desenvolvimento dos seus trabalhos.