Cenas de uma cidade sensível: o cine Bandeirante como espaço de lazer e sociabilidades em Santa Cruz do Capibaribe-PE.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: MOURA, Flávia Danielly de Siqueira.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Humanidades - CH
PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1959
Resumo: O presente trabalho busca analisar as vivências sociais e afetivas que se desenvolveram no espaço que compreendia o Cine Bandeirante em Santa Cruz do Capibaribe, nos anos de 1966 a 1986. Interessa-nos compreender de que forma ocorreram as sociabilidades atribuídas a este espaço, desde os passeios e as paqueras evidenciadas na calçada do local até as projeções exibidas no interior do cinema e sua influencia nas maneiras de agir e portar-se dos seus frequentadores. Partindo do conceito de cidade sensível encontramos a necessidade de perceber questões mais complexas e, sobretudo peculiares destes e de outros espaços destinados ao lazer em Santa Cruz no período recortado. As transformações urbanas e os aparatos modernos tais como o cinema, figuram como objetos comuns na história e no cotidiano da maioria das cidades, entretanto é papel do historiador e objetivo desta pesquisa, perceber como tais objetos adentraram os limites do espaço urbano que nos propomos a estudar, como seus habitantes viram, sentiram e o que eles contam sobre tais objetos. O estudo visa perceber ainda como a cidade de outrora, distinta em vários aspectos da atual, concebeu a chegada do cinema, sentiu sua permanência e geriu o hábito de freqüentar esse espaço de lazer e sociabilidade. Dessa forma, analisamos o cinema a partir da concepção Certeauniana, onde os indivíduos freqüentemente inventam novos usos para um lugar dotado de imposições, adaptando-os assim ao seu modo.