Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
VITAL, Saulo Roberto de Oliveira |
Orientador(a): |
CORRÊA, Antonio Carlos de Barros |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6019
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Resumo: |
A visão morfodinâmica da paisagem é uma importante ferramenta conceitual que pode fornecer dados bastante consistentes acerca dos processos geomorfológicos e do nível de degradação da estrutura superficial da paisagem. Para esta tarefa, os SIGs constituem-se como importantes ferramentas aliadas à Geomorfologia, capazes de gerar produtos satisfatórios na análise da paisagem e de seus processos. Tomando como base este princípio, o objetivo principal deste trabalho consiste em analisar as principais variáveis condicionantes dos processos erosivos e deposicionais na bacia do alto Taperoá, Estado da Paraíba, levando em consideração os impactos gerados sobre a estrutura superficial da paisagem, criadores de morfologias erosivas e deposicionais, com base no resgate da geomorfologia e do uso e ocupação da área. Para isso, foram utilizados dados espaciais da missão SRTM e do satélite LANDSAT 7 (ETM+), empregados na confecção dos mapas temáticos de declividade, uso e cobertura da terra, geomorfologia e hipsometria. Estes produtos foram utilizados para a confecção de um mapa morfodinâmico na escala 1:100.000 através do método de intersecção entre camadas (polígonos), representando as áreas fortemente instáveis, intermediárias e estáveis, seguindo fielmente a escala morfodinâmica de Tricart (1977). A partir da análise destas informações percebeu-se que a bacia do alto Taperoá-PB encontra-se sob condições de forte controle tectônico exibindo formas hierarquizadas a partir da distribuição litológica e das estruturas deformacionais a elas associadas, nitidamente controladas por zonas de cisalhamento mesoproterozóicas. Esta característica natural controla até certo ponto a distribuição das áreas fortemente instáveis na área de estudo, que encontram-se atreladas às escarpas controladas por falhas além das regiões de cimeira. Além disso, notou-se que o uso da terra tem gerado significativas parcelas fortemente instáveis nas regiões do plaino aluvial, totalizando cerca de 5% da área total da bacia. Do mesmo modo os 35% de áreas intergrades representam um risco potencial a erosão nas áreas do pedimento rochoso sendo possivelmente um dos principais responsáveis pelo aumento na produção de sedimentos. Por fim, os 65% de áreas estáveis indicaram para esta bacia uma relativa situação de preservação, sem, no entanto, apontar para um quadro de despreocupação |