Estudo da degradação ambiental no entorno da bacia hidráulica do açude Manoel Marcionilo, Taperoá-PB.
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM RECURSOS NATURAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2364 |
Resumo: | O município de Taperoá localiza-se na região central do Estado da Paraíba, Mesorregião Borborema e Microrregião do Cariri Ocidental. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a degradação ambiental e as vulnerabilidades da população do entorno da bacia hidráulica do açude Manoel Marcionílo, no município de Taperoá-PB, com vistas a contribuir para o entendimento de questões sociais, econômicas e ambientais. A metodologia baseou se na análise temporal de imagens orbitais TM/landsat – 5 para as datas de 11 de fevereiro de 1996 e 24 de maio de 2010, também foram utilizados questionários para avaliar as vulnerabilidades e a percepção ambiental da bacia, além da pesquisa de campo, que teve como finalidade fazer um reconhecimento geral da área. Os resultados indicaram que a degradação ambiental aumentou no período entre 1996 e 2010, a cobertura vegetal foi reduzida e a degradação das terras aumentou significativamente. Na área de estudo predominam os níveis muito grave, grave, moderada grave e moderada de degradação das terras. Os resultados encontrados preocupam, pois os níveis moderada, moderada grave e grave tiveram um grande incremento, com isso, nessas áreas poderá se instalar o processo de desertificação, trazendo como consequências, problemas sociais, econômicos e ambientais. As principais atividades que contribuíram para aumentar essa degradação foram: agropecuária, desmatamentos, construção de loteamentos, construção de currais e a grande densidade demográfica, essas atividades têm provocado perdas de biodiversidade, desencadeado processos erosivos e provocado um grande assoreamento no açude. As famílias rurais estão altamente vulneráveis, com altos índices de vulnerabilidade: Social 55,1%, Econômica 66,5%, Tecnológica 78,7% e à Seca 78,8%. A pobreza, a deficiência nas políticas públicas e a falta de informação forçam o agricultor a fazer uso dos recursos naturais de maneira insustentável, refletindo diretamente na degradação observada na área. |