Avaliação dos recursos hídricos da sub-bacia hidrográfica do rio Taperoá.
Ano de defesa: | 2007 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/4072 |
Resumo: | Propôs-se, neste trabalho, buscar informações técnicas sobre disponibilidade, demanda e qualidade de água para consumo humano, consumo animal e agricultura irrigada em fontes de abastecimentos localizadas na sub-bacia do Rio Taperoá. As informações obtidas incluíram a área de 23 municípios, que compõe a sub-bacia e seu entorno. De posse do objetivo principal pesquisas bibliográficas, de campo e de laboratório, foram utilizadas, com observância de quatro parâmetros da Portaria 518/04 do Ministério da Saúde, para as análises de água com fins de consumo humano. Para classificar a água de consumo animal, utilizaram-se as normas da Academia Nacional de Ciências dos EUA enquanto as águas de uso para irrigação foram classificadas segundo as normas da University of Califórnia Committee of Consultants (UCCC) (1974). Detectou-se uma disponibilidade de aproximadamente quatro bilhões de metros cúbicos de água por ano para atender a uma demanda de consumo humano, consumo animal e agricultura irrigada, de 8.301.989,96 m³/ano. Na classificação de águas para consumo humano observou-se que 34,2% de 199 fontes analisadas sofreram restrição quanto aos parâmetros do Ministério da Saúde, em pelo menos um item; já para o consumo de água animal, 76,4% das fontes avaliadas foram considerados de excelente qualidade, enquanto para a agricultura irrigada as águas foram classificadas como de nenhuma a ligeira restrição em 89% das fontes analisadas, em referencia ao risco de salinidade. Com relação ao risco de provocar sodicidade ao solo, com RAS entre 0 e 40, em várias condições de condutividade elétrica o percentual foi de 75,4%. Os reservatórios que acumulam água na sub-bacia hidrográfica do Rio Taperoá constituem o principal fator de permanência do homem nessa região; os açudes se caracterizam como a forma mais usada para guardar água em grandes quantidades visando ao abastecimento nos longos períodos de estiagem; já na zona rural, os poços amazonas e as cacimbas cavadas nos leitos secos dos rios, contribuem com uma parcela bastante significativa no complemento do abastecimento de água para a população, mesmo quando apresentam algum teor de salinidade. Essas fontes são construídas sem qualquer estudo prévio de água, solo ou outro parâmetro que possa indicar a presença de sais ou seu nível de potabilidade. |