Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
SILVA NETO, Vital Amílcar |
Orientador(a): |
MAIA, Maria Leonor Alves |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/5196
|
Resumo: |
Esta dissertação tem como foco de investigação o acesso ao transporte público, por ônibus, por pessoas com deficiência. Seu objetivo principal é analisar as dificuldades vivenciadas para efetivação das políticas de promoção da acessibilidade ao sistema de transporte público por ônibus para pessoas com deficiência. Suas principais questões são: como as pessoas com deficiência avaliam os mecanismos e os serviços ofertados de transporte público com vistas à melhoria de sua acessibilidade ao sistema e às oportunidades socioeconômicas; quais barreiras elas encontram para se deslocar para as suas atividades cotidianas; e quais são as dificuldades para implantação das leis voltadas para melhoria da acessibilidade das pessoas com deficiência. O estudo empírico foi realizado na cidade do Recife, focado no Serviço Especial de Transporte SET. Utilizou-se de entrevistas para coleta de dados primários com representantes dos órgãos públicos, especialistas e entidades representativas das pessoas com deficiência. Os principais resultados foram: (i) As soluções implantadas no SET e no Sistema Complementar de transporte público excluem uma parte do segmento não usuário de cadeira de rodas e que demandam outras necessidades para usar o sistema de transporte público; (ii) A frágil cooperação entre as esferas estadual e municipal e dessas com as entidades representativas das pessoas com deficiência na elaboração e implantação da política pública, resultando em um sistema excludente; (iii) Frágil articulação das entidades de defesa das pessoas com deficiência. Alimenta-se, assim, um ciclo de reforço negativo no qual sem a melhoria na percepção e influência política não há pressão por melhorias no serviço de transporte público ofertado para pessoas com deficiência. E, sem melhorias no serviço de transporte público essas pessoas podem ter tolhido o seu acesso às oportunidades socioeconômicas e vida social, alimentando-se um ciclo de exclusão |