Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Erika Morais Silva Guerra, Severina |
Orientador(a): |
Ferraz Leal, Telma |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/4198
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Resumo: |
Esta pesquisa buscou analisar a interação entre estudantes e entre estudantes e professoras em situações de produção coletiva de textos. Foi adotada a teoria dos gêneros discursivos de Bakhtin e a perspectiva sociointeracionista de Schneuwly (1998), que dão especial importância aos parâmetros da interação social, compostos pelos lugares sociais dos interlocutores envolvidos na situação, pela finalidade da atividade de linguagem e pelos instrumentos culturais disponíveis na sociedade para a concretização da interação (sobretudo, os gêneros discursivos). Participaram da pesquisa duas professoras do 1º ano do 2º ciclo (3ª série) do Ensino Fundamental e seus respectivos alunos da Rede Municipal de Ensino da cidade do Recife, que desenvolveram uma seqüência didática com o gênero discursivo carta de reclamação. Análises detalhadas dos processos interativos em quatro situações de produção coletiva de textos foram realizadas. Os resultados evidenciaram que foram estimuladas estratégias de construção de bases de orientação para a construção textual, planejamento local dos textos, revisão em processo, monitoramento das ações com vistas a atender às finalidades e destinatários previstos nas situações, ações de coordenação entre geração de conteúdo e textualização. Foi observado, também, que os conhecimentos sobre o gênero discursivo em foco carta de reclamação - foram ativados durante o processo de construção textual. Desse modo, foi possível concluir que a produção coletiva de textos é uma estratégia didática poderosa, pois propicia que os modos de funcionamento próprios de escritores experientes (professoras) sejam vivenciados com indivíduos menos experientes (alunos). Segundo Vygotsky, tal característica pode ser importante por propiciar que processos cognitivos superiores vivenciados intersubjetivamente (entre pessoas de um mesmo grupo) possam ser interiorizados, passando a ser vivenciados intrasubjetivamente |