Educação financeira e tomada de decisão : significados produzidos por estudantes do 5º ano do ensino fundamental

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: VIEIRA, Glauciane da Silva
Orientador(a): PESSOA, Cristiane Azevêdo dos Santos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Educacao Matematica e Tecnologica
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39776
Resumo: Nosso estudo busca analisar como estudantes do 5º ano do Ensino Fundamental se posicionam diante de uma situação de Educação Financeira, envolvendo o uso e o valor do dinheiro. Especificamente buscamos entender quais os significados (LINS, 2012) que estudantes de diferentes realidades socioeconômicas atribuem para o uso e valor do dinheiro e identificar nos discursos dos estudantes temáticas de Educação Financeira discutidas por Santos (2017). Utilizamos como fundamentação teórica o Modelo dos Campos Semânticos (MCS), de Lins (2012) a partir da definição do autor sobre significado e sobre o conceito de leitura plausível. A pesquisa, de natureza qualitativa, conta com a participação de dez estudantes de cinco escolas distintas. O critério que escolhemos para diferenciar os contextos econômicos foi o valor da mensalidade da escola para o 5º ano do Ensino Fundamental e também se a escola era pública ou privada. As entrevistas realizadas de modo online aconteceram em dias e horários negociados previamente com os pais dos estudantes. Diante dos dados coletados, verificamos que apesar de os estudantes produzirem significados na mesma direção, há em suas ações enunciativas, diferenças relacionadas ao contexto e à realidade socioeconômica na qual cada aluno está inserido. Além disso, foi possível perceber por meio das análises, que nem sempre os estudantes tomam suas decisões pelo viés de aspectos matemáticos, que há em seus discursos uma alusão a algumas temáticas de Educação Financeira, discutidas por Santos (2017) e que os estudantes têm pouca ou quase nenhuma noção sobre o valor do dinheiro. Dessa forma, destacamos a necessidade de um trabalho com a Educação Financeira – quer seja no ambiente familiar e/ou escolar – que enriqueça essas discussões, para que os estudantes desenvolvam um pensamento crítico e reflexivo sobre o uso do dinheiro.