Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Conceição Silva Barros, Natália |
Orientador(a): |
Paulo de Morais Rezende, Antonio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7352
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Resumo: |
Como as revistas e jornais dos anos 1920, no Recife, realizaram a construção de um mundo feminino e de um mundo masculino considerados como naturais aos olhos dos contemporâneos e mesmo dos historiadores e historiadoras? Esta é a questão norteadora desta pesquisa. Os embates empreendidos na definição dos gêneros, o papel fundamental da imprensa, do cinema e da publicidade na construção de representações sociais de homens e mulheres são analisados nesta dissertação. Trabalhamos com os discursos divulgados pela imprensa, mas, também com descrições da vida urbana trazidas por memorialistas e cronistas que nos falam de muitas práticas cotidianas. A imprensa nesse período tem uma grande relevância na organização da cidade, apontando espaços para cada um dos gêneros e nomeando-os segundo o comportamento desempenhado por homens e mulheres. Controlará imagens e discurso e até desejos e ações. Tendo isto em vista, perseguimos as práticas femininas e masculinas que mobilizaram a imprensa do período. Também investigamos a cultura corporal exigida de cada gênero no Recife e os horizontes morais e sociais prescritos. A proposta então deste estudo foi contribuir para uma história das práticas de nomeação, problematizando a imprensa como uma prática cultural geradora de uma multiplicidade de representações, de nomeações e percepções do mundo e também provocadora de ações nos sujeitos envolvidos. Pois entendemos que nomear os sujeitos e o mundo é, sobretudo, instituir hierarquias e delimitações sociais |