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Que profissão é essa? A construção de significados para a profissão do administrador em sites acessados por futuros graduandos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Silva, Thaysa Danyella Lira da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10732
Resumo: No Brasil, o curso de Administração foi demarcado por um crescimento vertiginoso nas últimas duas décadas. Em 2012, 833.042 estudantes escolheram essa graduação dentre mais de duzentas opções de cursos oferecidos no país (INEP, 2013). Esse movimento de estudantes rumo à Administração leva-nos a questionar quais significados são construídos para profissão do administrador? Mediante esse escopo, adota-se como perspectiva teórica-metodológica a análise crítica do discurso (ACD) de Fairclough (2008). Delimitado esse recorte, iniciou-se o percurso analítico com entrevistas exploratórias (QUIVY; CAMPENHOUDT, 2004) realizadas com estudantes recém ingressos em uma instituição pública federal e uma instituição privada multinacional. A consolidação desses dados conduziu-nos para analisar a construção discursiva do profissional da administração veiculada na internet. Três sites compuseram um corpus de 70 textos subcategorizados em matérias, colunas e notícias. Construiu-se um enquadre da proposta de Fairclough (2008) para subsidiar a análise que se deu em duas etapas. A etapa 1 levantou um mapa de significação detectando-se os seguintes campos semânticos para a profissão do administrador: (1) profissão generalista, (2) profissão não vocacionada, (3) mercado amplo, (4) profissão necessária no cotidiano, (5) empreendedor, (6) atividade profissional, (7) profissão que contribui para o desenvolvimento. Na etapa 2, discutem-se a construção desses significados e os processos históricos, sociais e ideológicos subjacentes a essa significação. Observa-se que essa (re)significação entremeia-se a uma ideologia gerencialista, que torna excessivamente fluído e superficial os contornos dessa profissão.